sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Corpo & Chuva

Corpo e chuva
31/10/14

Corpo quente no solo ardente
Onde se esconde o vento?
Espero a chuva que se anuncia
Nesses trovões que estremecem o dia

Meu corpo pede o solo
Meu corpo pede a chuva
Meu corpo espera o zunido
Meu corpo se perde

Já é noite
E o céu já é escuridão
E os trovões continuam
Nessa chuva que não cai

Até que a chuva chega
Forte e renovadora
Como eu ansiava por esta chuva!
Meu corpo nu se encontra
.
.
Tanta coisa já mudou...já sou outra com certeza, e as mudanças se perderam. Tanto esforço que não parece esforço, diluído que fica no cotidiano. A expectativa é de mudanças, boas, sem dúvida, espero, me esforço. Daqui da janela, vejo a chuva lavar o Rio, uma névoa se adensa, sem eu saber o que vai do outro lado. Desconheço se alguém se questiona como eu. A esperança persiste de que o pensamento agrega pensamento e que as boas energias se atraem para criar algo novo e motivador. Envolvente. Como essa chuva que me abraça.

Nenhum comentário: